O serviço de partituras aqui no Brasil não tem muito reconhecimento, nem comercial e às vezes nem pelos próprios músicos. 
Mas ai vai uma dica, valorize quem faz, quem arranja ou quem transcreve, porque pra fazer bem feito dá muito trabalho até quando é fácil.
Uma melodia simples para ser tirada com 80 compassos ou mais ou menos 2 min de música pode demorar no mínimo 2 horas intensas de trabalho. Tudo é relativo, claro, depende de quem tira, mas é daí pra mais.
Um arranjo de naipe de metais, pode demorar de 2 a 3 horas pra ficar bem feito, isso se quem escreve estiver com boas idéias a toda hora.
Um arranjo de Big Band? dos mais normais de 7 a 12 horas corridas. Dos mais complexos de 20 a 30 horas. Pensando em expediente? 5 dias úteis em horário comercial.
Estou falando de horários mínimos e partindo de quem sabe fazer as coisas bem feitas.
Um solo improviso de 3 minutos? depende de quem é o solo. Pode demorar de 1 a 3 dias ralando pra escrever, ou em média de 12 a 20 horas.
Um arranjo pra banda sinfônica conta pelo menos com 18 linhas de instrumentos diferentes. De 7 a 10 dias se for bem feito. Ou de 2 a 3 dias sem sair de casa.
Enfim, vida de quem mexe com partitura ainda depende muito do horário a se feito, tem que estar com a cabeça boa pra fazer música e muito tempo disponível. Ambiente sem barulho e um bom computador se for o caso de usar um finale ou sibelius. 

Ai alguém chega e diz? Dá pra enviar pro meu email aquele arranjo tal no 0800? Pior que isso, podemos trocar arranjos?
Outros se ofendem quando o preço não corresponde sua expectativa.

A minha percepção é que tudo isso é cultural e de uso e costume popular não valorizar muito esse serviço, porque pensam sempre que você faz apenas porque gosta. 
Quem arranja, transcreve e compõe sabe de como é árduo esse oficio silencioso e muita das vezes sob forte pressão emocional em que trabalhamos. 

Deixo ai minhas percepções para reflexão dos amantes da música, profissionais e todos que se servem dessa área.